Após o Descobrimento do Brasil, nossa terra ficou abandonada pois a verdadeira intenção das naus que aqui chegaram era descobrir um novo caminho pra as Índias. Devido ao abandono franceses e ingleses exploravam o Pau-Brasil livremente, o que fez com que o rei de Portugal mandasse expedições para guardar a costa brasileira. Como não obteve sucesso coma guarda ele mandou uma expedição colonizadora. E aí então, no século XVI, mais exatamente em 1502 que começa a história do Guarujá, até então conhecida como Ilha de Santo Amaro.
Em 22 de janeiro de 1502, sob o comando de André Gonçalves e Américo Vespúcio, uma armada ancorou na costa ocidental da Ilha de Guaibê (Santo Amaro) próxima à Praia de Santa Cruz dos Navegantes. A Ilha de Santo Amaro (até então conhecida como Guaíbe ou Guaibê) foi doada pelo Rei D. João III em 1534 a Pero Lopes de Souza para que este providenciasse a colonização.
A ocupação da ilha por jesuítas, para catequese de índios, se deu a partir da construção da Capela de Santo Amaro. Vários fortes e fortalezas foram construídas para defesa do litoral.
A ilha de Santo Amaro era utilizada, até meados do século XIX, como esconderijo de negros contrabandeados.
Com o objetivo de fundar a Vila Balneária de Guarujá, a Companhia Prado Chaves instalou, em 1892, a Companhia Balneária da Ilha de
Santo Amaro. Uma estrada de ferro ligava o Estuário de Santos à nova Vila. O transporte de passageiros era feito da estação da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí ao atracadouro do Balneário, em Itapema, por duas barcas.
Em 2 de setembro de 1893, o Dr. Elias Fausto Pacheco Jordão fundou a Vila. Guarujá foi integrado ao município de Santos em 1931 ficando assim até 1934, quando o governador Armando Salles de Oliveira criou a Estância Balneária de Guarujá.
Em 1953 a antiga Vila tornou-se distrito e recebeu o nome de Vicente de Carvalho, em homenagem ao poeta santista.
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